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O que é swing? Da jacuzzi às tendências do mainstream

Tudo o que você precisa saber sobre swing no século 21 (as jacuzzis são opcionais).
Grindr
&
Editorial team
October 21, 2024
October 25, 2024
8
min. read
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Vamos ser realistas com relação ao swing. É possível que você tenha ouvido falar de swing em uma festa ou visto uma cena em algum filme picante (como a cena principal da festa do filme Tempestade de Gelo). Mas qual é a novidade? O swing, tradicionalmente visto como a troca de casais heterossexuais, não é apenas para esse público. Homens gays podem e, de fato, colocam a mão na massa. 

Imagine um reino onde você e seu parceiro se aventuram, de mãos dadas, na vasta galáxia de encontros sexuais com outros casais ou swingers solteiros que pensam como vocês apenas para, no final do dia, terminarem nos braços um do outro. É assim que o swing funciona. Parece excitante? Realmente pode ser. 

Mas o estilo de vida do swinger também exige confiança, comunicação e limites claros. Esse estilo de vida não agrada a todos. E não há problema algum. 

Se você simplesmente tem a curiosidade, se você está pronto para mergulhar de cabeça ou se você apenas está aqui para ler umas histórias safadas, nós vamos contar o que você precisa saber sobre swing no século 21. Além disso, vamos dar dicas sobre como expandir os seus horizontes na cama com o seu parceiro. 

A essência do swing: mais do que um tabu

O swing não se resume a misturar parceiros como você faz com um baralho de cartas. Pense nessa prática mais como um capítulo de um livro de dicas da não monogamia consensual – especialmente para aqueles caras gays em relacionamentos sólidos como uma pedra. Mas aqui vai a real: entrar no mundo do swing exige muita inteligência emocional e estabilidade. 

Antes mesmo de pensar em mergulhar um dedo do pé (ou qualquer outra coisa) nessas águas, faça uma autoanálise emocional. Praticar swing não é um curativo para os problemas do seu relacionamento; é uma aventura energizante para casais que são próximos um do outro. Tipo assim, suuuuperpróximos. E quanto àqueles prontos para dar o mergulho? O céu é o limite, gatos. 

Níveis de swing, do suave ao pesado

Quer conhecer o abecedário do mundo do swing? Vamos mergulhar no menu de opções para que você possa escolher o sabor de que você gosta.

Soft swing: passo de formiguinha

Pense nessa modalidade como um aperitivo – beijos, toques, talvez um pouco de sexo oral. Mas não é o prato principal. Essa modalidade é perfeita para sondar o terreno ou experimentar outro casal, um ótimo ponto de partida para swingers novatos ou para aqueles que preferem pegar leve no começo.

Full swing: a parada completa

Seja depois de um encontro duplo quente com outro casal swinger ou em uma festa oficial de swing, o conceito de full swing abarca a refeição completa, das preliminares ao ato final. Especialmente entre homens gays, é fundamental definir os termos. Quem vai fazer o que e com quem? A comunicação clara é mais sexy do que você imagina. Pode confiar na gente.

Hard swing: o lado selvagem

Passando para a modalidade mais ousada do full swing, no hard swing vocês podem explorar ainda mais as taras ou fetiches um do outro, como dominatrix, BDSM ou encenação. Mas, novamente, lembre-se de que a comunicação e consentimento constantes são essenciais.

As vantagens do swing: a busca do prazer e crescimento

O swing não se resume apenas àqueles momentos picantes e fugazes. Pense nessa prática mais como um doutorado em dinâmica de relacionamento. Especialmente para nós na comunidade gay, o swing pode turbinar o seu relacionamento – acionando você emocional e sexualmente de todas as maneiras. É como uma jornada de autodescoberta mapeada em encontros alucinantes.

Mas vamos deixar uma coisa bem clara: o swing não se resume apenas aos momentos sensuais. É um campo de treinamento para o relacionamento. Exige habilidades de comunicação de primeira e um treinamento emocional sério, especialmente para nós, gays, que talvez já tenhamos de lidar com o julgamento heteronormativo da sociedade. Mas eis o problema: quando feito corretamente, com a mente clara e o coração aberto, o swing pode virar o seu mundo de cabeça para baixo da melhor maneira possível.

Se você está procurando uma montanha-russa emocional e sensual, pode subir a bordo. Mas não se esqueça de se equipar com transparência e preparo emocional para essa viagem.

Decodificando os sinais: o swing é uma opção adequada para você?

Você começa a sentir aquele tesão por aquela cena de swing que você está assistindo. Mas como saber se você quer ficar do lado do telespectador ou se você está pronto para cruzar a linha e experimentar esse lado selvagem com o seu parceiro? Vamos por partes:

Problema em dobro na ilha da fantasia

Você já se pegou sonhando acordado em ver o seu namorado com outra pessoa? Isso deixa você excitado? Opa! Se a resposta for positiva, talvez você esteja ansioso para ver seu parceiro flexionar alguns músculos sexuais que você nem sabia que ele tinha. Trata-se daquela jornada picante compartilhada e a liberdade para vocês se soltarem.

Hora da aventura na cama

Se a ideia de transar com alguém novo deixa você babando, o swing pode ser o passaporte para você chegar lá. A nossa comunidade é um caleidoscópio de vibes sexuais, e o swing é como abrir a caixa de Pandora de todas as coisas deliciosas e queer.

Aprofundando as emoções

Se as emoções alimentam o seu tesão, o swing pode ser a refeição gourmet que você deseja – uma mistura deliciosa de sensações e brincadeiras. Mas pense muito antes de dar o primeiro passo. No fundo, o objetivo do swing é explorar a intimidade de maneiras que expandem os limites e ampliam o horizonte do seu coração.

Confiança: a cola definitiva para os relacionamentos

Se a confiança fosse uma moeda, você precisaria ser rico para entrar no mercado de swing. Você tem segurança emocional? Se a resposta for positiva, isso significa que você está com a faca e o queijo na mão. A confiança, em muitos relacionamentos gays, é um assunto que vira um monstro de sete cabeças. Independentemente de se tratar de saúde sexual ou definição de regras básicas, partir de um terreno sólido de confiança torna a jornada mais suave e extremamente satisfatória.

Swing, poliamor ou relacionamento aberto

Vamos destrinchar a santíssima Trindade da não monogamia: swing, poliamor e relacionamentos abertos. Seja você do time do swing, do time do poliamor ou do time do relacionamento aberto, o objetivo é o mesmo: divertir-se de forma honesta e consensual.

  • Swing: Pense nessa prática como o aperitivo da não monogamia. Basicamente, o swing se resume a sexo e não envolve sentimentos. Para homens gays, o swing geralmente significa mais um dever de casa como, por exemplo, conversar sobre possíveis papéis e o que fazer e o que não fazer. Funciona como a não monogamia, mas com um livro de regras.
  • Poliamor: Essa prática tem por base tanto o sexo quanto os sentimentos. Nesse caso, vários parceiros, que se comunicam com sinceridade e estão cientes das regras, misturam sentimentos e diversão. Na nossa vibrante comunidade gay, o poliamor pode parecer uma novela cativante, com tríades, quartetos ou até quintetos. É uma geometria amorosa menos comum entre os heterossexuais.
  • Relacionamentos abertos: Imagine esse tipo de relacionamento como o seu prato principal, com acompanhamentos ocasionais. Sexo fora da dupla principal é bacana, mas desde que respeite algumas regras estabelecidas. Esses arranjos geralmente vêm com um manual claro – especialmente quando se trata da segurança e da revelação das escapadas.

Passo a passo para começar a fazer swing

Agora que você fez uma longa e cuidadosa autoanálise emocional, você acha que está pronto para cair na dança desse mundo tentador da troca de parceiros? Se a resposta for “sim”, confira aqui um passo a passo para você começar a praticar swing:

  1. Hora de conversar: Em primeiro lugar? Uma boa e velha conversa franca com o seu parceiro principal. Coloque todas as cartas na mesa – seus desejos mais loucos, seus medos de roer as unhas e aqueles limites tão importantes.
  2. Estabeleça os limites: Deixe mais do que claro o que você topa e o que não rola de jeito nenhum. Certifique-se de que ambos estejam cientes de tudo.
  3. Passos de formiguinha: Comece aos poucos, talvez apenas com um ménage casual.
  4. Entre para o clube: Mergulhe em fóruns on-line, navegue no Grindr ou busque eventos locais. Há uma comunidade inteira de pessoas felizes que praticam swing esperando para conhecer você.
  5. Prepare-se como um profissional: Você está prestes a perder o cabaço de swing? Ótimo. Converse e defina os limites novamente para ter certeza de que você e o seu parceiro estão alinhados.
  6. Conversas pós-swing: Depois que a poeira baixar, pegue um café ou um drink e converse com o seu parceiro. O que deixou você sem chão? O que deixou você insensível? O que você tem vontade de fazer na próxima vez?

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